quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A sua empresa está preparada para atender as necessidades dos idosos?




Lendo uma entrevista do Dr. Alexandre Kalache sobre a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas e privadas que atendam as demandas dos idosos, fiquei pensando o quanto as nossas empresas de varejo e serviços estão despreparadas para lidar com esse público.
Normalmente os serviços oferecidos por planos de saúde, clínicas médicas, telefonia, restaurantes, supermercados, lojas, entre tantos outros estabelecimentos que além de produtos oferecem serviços, podemos perceber que os idosos, na maioria das vezes, ficam a margem destas ofertas.
Pesquisas apontam para um rápido e crescente envelhecimento da população brasileira, resultando num colapso de demandas não atendidas tanto pelo setor público, quanto pelo setor privado. Nesta tendência se revela uma grande oportunidade para empresas focarem esse nicho de mercado, criando ofertas diferenciadas que tornem idosos consumidores dos seus produtos e serviços.
É um equívoco pensar que o público idoso não tem dinheiro para consumir. O impacto do volume de clientes e vendas pode ser bem expressivo na receita final.
Atendendo um cliente, gerente de uma rede de supermercados, ouvi ele dizer que um dos seus maiores problemas era a frequência de idosos no seu estabelecimento comercial. Comentou que o consumo diário era muito pequeno porque esse público normalmente anda a pé e não tem condições de transportar muitos volumes. A idéia era contratar uma consultoria em marketing que mudasse o público alvo da empresa e que incentivasse as famílias da região a fazerem suas compras mensais no supermercado dele.
Está aí a prova de que a nossa cultura não considera a potencialidade dos idosos como consumidores. Ao invés de trocar a clientela do supermercado, não seria mais lógico aumentar o consumo desses clientes através da oferta de serviços e conveniências para eles?
Pense nisso, quantos serviços podem ser ofertados aos idosos nos estabelecimentos comerciais? Basta se colocar no lugar do idoso e pensar quais são as necessidades e desejos desse público.
Pode ser uma grande oportunidade para aumentar as suas vendas!

Recomendo a leitura da entrevista do Dr. Alexandre Kalache na última HSM Management – Efeito Copacabana



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Turma de nadadores experientes brilha nas piscinas


Na flor da idade, cabeças brancas, experiência de vida e nada de aposentadoria. Eles participam de um campeonato de natação master, para nadadores com mais de 25 anos. Se o nome da vez nas piscinas brasileiras é Cesar Cielo, aqui os feitos do supercampeão não causam tanta inveja.



“Eu também sou um campeão olímpico”, diz um nadador.

“Na verdade nós ganhamos mais medalhas e batemos mais recordes do que eles”, compara a nadadora Márcia Borelli.

Quebrar recordes, vencer o relógio é a rotina de quem vive nas piscinas, mas para alguns destes nadadores brasileiros, melhores do planeta, lutar contra o tempo tem um outro significado.

“Para ter saúde, tem que praticar exercícios. Não pode ficar parado. Eu gosto de viver, quero viver muito e de forma saudável”, diz Dora Sodré, de 79 anos.

A vida é melhor numa piscina. Para eles, não é apenas diversão.

“Minha pressão foi alta, mas agora está melhor. Acostumou com a água”, compara uma nadadora.

Candida Gandolpho tem 89 anos. Uma mãozinha para entrar na piscina, outra para sair e seis recordes mundiais. Treina todo dia. Ano que vem disputa a categoria para atletas com mais de 90 anos. Se houver concorrentes...

“Se tiver provas e eu estiver bem, eu vou, porque eu sou meio doida”, garante Candida Gandolpho, de 89 anos.

Na categoria master existe um campeonato mundial de natação organizado oficialmente pela federação internacional. Será no ano que vem na Suécia. Em outubro, em Sidney na Austrália, começam os World Masters Games, os Jogos Olímpicos para eles.

José Cláudio, por exemplo, tem 45 anos. Já ganhou dois ouros olímpicos. Nora tem 84 anos, sete medalhas de prata em mundiais e um ouro olímpico no revezamento: “Eu nunca fui rainha da cocada preta não, mas eu faço o que posso”. Diz Nora Ronái, de 84 anos.

E podem vencer, competir. Mas quem tem experiência pode acima de tudo, ensinar.

Prefeitura promete criação de 150 academias para idosos ao ar livre



Prefeitura promete criação de 150 academias para idosos ao ar livre

Copacabana ganhou uma academia ao ar livre na Praça Serzedelo Correia, na quarta-feira. A próxima será instalada em 15 dias no Arpoador.


Uma academia ao ar livre foi inaugurada nessa quarta-feira (19) na Praça Serzedelo Correia, em Copacabana. Quase 50 pessoas fizeram exercícios, orientadas por monitores.

Um grupo de mulheres, que já participa de outro projeto e usa até uniforme, foi até Copacabana para prestigiar o primeiro dia de atividade. Para essas senhoras cheias de disposição, os exercícios físicos são fundamentais para melhorar a saúde.

“É bom para quem tem artrose, artrite. A gente fica nova. Até a nossa mente fica renovada”, afirma Teresa Teixeira, de 67 anos.

O uso dos equipamentos na Praça Serzedelo Correia é gratuito. “É para gente da terceira idade de baixa renda, porque a gente não tem condições de ir para uma academia paga. Isso aqui para mim está ótimo”, destaca a técnica de enfermagem Janete Cerqueira.

As aulas com orientação de monitores são dadas às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 9h.

Segundo a prefeitura, 150 academias para idosos vão ser montadas em toda a cidade, com a ajuda de empresas privadas. A próxima será instalada em 15 dias, no Arpoador.

“A grande ideia da gente é que as pessoas saiam de casa e venham praticar atividade física. Isso é o nosso objetivo primordial”, ressalta a secretária de Envelhecimento Saudável, Cristiane Brasil .

É importante lembrar que, antes de praticar exercícios físicos, é fundamental consultar um médico para avaliar a atividade indicada para cada pessoa. Quem tiver dúvidas sobre as aulas na praça pode ligar para a Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida: 2503-2402 ou 2503-3728.

Programa da prefeitura de Volta Redonda ajuda idosos na luta contra a depressão


sábado, 1 de agosto de 2009

Conheça um casal de idosos que provam que o amor não tem idade

Mais Você

Quinta-feira, 09/07/2009

Conheça um casal da Terceira Idade que prova que o amor não tem idade.


Tecnologia: veja como jovens e idosos estão entrando no mundo virtual

Jornal Hoje

Quinta-feira, 18/06/2009

Na série Tecnologia, veja o que falta para que todas as famílias no Brasil tenham acesso ao computador. No país, 40 milhões de pessoas já têm o computador, mas nem todos conseguem acessar a internet.


economia e negócios / Idosos

23/07/09 - 07h00 - Atualizado em 23/07/09 - 17h18

Conheça benefícios e gratuidades a que os idosos têm direito

Benefícios vão além de passe-livre em ônibus e desconto em cinema.
Idosos podem ter isenção do imposto de renda e do IPTU.

Paula Leite Do G1, em São Paulo

Tamanho da letra

Passe-livre nos ônibus urbanos e meia-entrada no cinema não são os únicos direitos de quem tem mais de 60 anos. Embora muitos idosos não saibam, a legislação garante vários outros benefícios a essa faixa etária. O G1 fez um guia sobre alguns desses direitos que explica como obtê-los.

As isenções de impostos como o Imposto de Renda (IR) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) são menos conhecidas dos idosos, mas só valem em alguns casos.

No caso do imposto de renda, só tem direito à isenção quem recebe aposentadoria ou pensão e tem doenças graves como câncer, cardiopatia ou Parkinson.

Já no caso do IPTU, a isenção depende de o município ter legislação que garanta esse direito. Por isso, as regras variam. Em São Paulo, por exemplo, só têm direito os idosos que não têm outro imóvel no município e com renda de até três salários mínimos.

Um benefício que costuma gerar muitas dúvidas é a gratuidade no transporte interestadual. Ela não vale só para ônibus, mas também para trens e barcos.

Em cada veículo, devem ser reservados dois lugares gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos. Caso os lugares já estejam ocupados, os idosos nessas condições têm direito a 50% de desconto no preço da passagem.

Para comprovar a renda, podem ser usados vários documentos, mas no caso de idosos que não têm nenhuma renda ou não têm como comprová-la, pode-se pedir uma carteirinha na assistência social do município.

No entanto, mesmo os idosos que viajarem gratuitamente têm que pagar taxas de pedágio, utilização do terminal e alimentação.

Plano de saúde

Um grande peso no orçamento dos idosos costuma ser o plano de saúde. Desde 2004, os contratos de plano de saúde não podem aumentar o valor pago pelos consumidores quando eles completam 60 anos ou depois disso.

Por isso, resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina o aumento do valor por faixas etárias, até o consumidor completar 59 anos; depois disso, não pode mais haver aumentos, a não ser o reajuste anual permitido pela agência.

Segundo Rodrigo Araújo, advogado especialista em saúde, em 2008 houve decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que os contratos antigos também não podem ter aumento para os maiores de 60 anos.

"Mas a decisão é para um caso. Não vale automaticamente para todos", explica ele.

Por isso, as operadoras de saúde continuam aumentando os preços para os idosos que contrataram plano antes de 2004, diz Araújo.

Mas ele relata que os idosos que entram na Justiça têm conseguido o direito de não pagar mais e até reaver valores aumentados já pagos.

Legislação

A advogada Maria Elisa Munhol, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Idosos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, defende que os idosos conheçam principalmente o Estatuto do Idoso, que entrou em vigor em 2004.

O estatuto vale para todo o Brasil e garante a maioria dos benefícios aos idosos. "Todos deveriam ler e decorar", diz ela.

Além do estatuto, a Constituição Federal e as Constituições Estaduais, além de leis municipais, também garantem benefícios aos idosos.

"A legislação é perfeita. O que falta é compromisso político com os direitos do idoso", diz Maria Elisa Munhol, que orienta quem tiver seus direitos desrespeitados a procurar o Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB ou os conselhos do idoso do município ou do Estado.

Alguns benefícios, como a gratuidade nos transportes urbanos, são garantidos pelo Estatuto do Idoso, mas regulamentados em nível municipal ou estadual. Por isso, as regras específicas de como obter o benefício podem variar de local para local.

No caso do transporte urbano gratuito, por exemplo, em São Paulo o idoso pode fazer o Bilhete Único do Idoso para poder passar pela catraca do ônibus.

Sem o bilhete, o idoso pode apresentar o documento de identidade, mas tem que ficar na parte da frente do ônibus. Já no Rio de Janeiro, é preciso fazer o RioCard, procurando um posto da Rio Ônibus.



Idosos têm dificuldade para se sustentar com salário mínimo

MGTV 1ª Edição

Quinta-feira, 30/07/2009

Quase 70% dos aposentados recebem somente um salário por mês no estado. Muitos precisam voltar a trabalhar para garantir o sustento, ou contam com a ajuda dos familiares.